A série mais mentirosa do planeta!

, em quarta-feira, 8 de novembro de 2017 ,
Quando eu era criança, gostava muito de assistir Walker, Texas Ranger, que passava – se não me engano – na Band. Não lembro em que ano era isso, mas faz bastante tempo, lá pelo fim dos anos 90 e início dos 2000, provavelmente. (Notem o post “entregação” de idade. rsrs) Só que eu sempre quis ver tudo e não encontrava em lugar nenhum, até que no começo de maio achei.


Bom, a série foi produzida de 1993 a 2001 e tem como protagonista/intérprete do tema de abertura/produtor nada mais nada menos que Chuc Norris, o invencível! (Por favor, entendam a referência ou pesquisem para eu não me sentir a idosa porque vocês não sabem quem é o cara. kkk)

Para não fugir ao mito, o personagem de Chuck Norris – Cordell Walker – é um cara fodão (com o perdão da palavra porque não tem uma melhor). Todos os episódios, praticamente, têm o Chuck Norris enfrentando no mínimo três caras armados e derrotando eles principalmente com suas habilidades de faixa preta em sei-lá-quantas artes marciais.

Claro que as situações absurdas e mentirosas ocorrem o tempo todo, mas tem algumas que chamam mais atenção, como ele derrubar um cara em uma luta acirrada depois de ser picado muitas vezes por vários escorpiões alegadamente bastante venenosos, pular de um balão para outro em pleno vôo (se pendurar em helicóptero para pegar bandido acontece com frequência, então precisavam de algo diferente, eu acho), e a mais absurda de todas: escapar de um tornado violento há poucos metros de distância com apenas pequenos arranhões.

Trivette

Fora isso, tem episódios com pegada fantástica ou mítica. Como o personagem é meio índio, perdeu os pais ainda criança e foi criado na reserva onde o pai cresceu, ele tem muita influência do misticismo indígena e usa isso para resolver alguns casos, além de ver fantasmas vez ou outra. Teve até episódio com milagre de gente voltando à vida depois de ver anjo.

Então o que, no início, podia ser classificada como uma série policial procedural (caso da semana) perdeu um pouco dessa classificação e eu não sei onde encaixar ela bem.

A verdade é que eu tenho muita pena do James Trivette, o parceiro do Walker. É um personagem muito mal aproveitado diante da excelência ninja do parceiro e com certeza poderia ter uns plots muito legais. Ele até tem alguns, mas sempre fica em segundo plano e tudo só se resolve quando o Walker chega.

Alex Cahill, Walker e Trivette

Por outro lado, o Chuck Norris usou a série para mostrar um pouco de seus projetos com artes marciais, como o programa para manter jovens longe das drogas através do esporte. E ele não fez merchand só de si mesmo, mas também mostrou outros programas do gênero e eu acredito que isso tenha ajudado pessoas, especialmente nos EUA. Fora que inspira outros empreendedores e ativistas sociais a desenvolverem projetos parecidos.

Voltando aos demais personagens, o OTP (one true paring – casal que todos shipam) é entre o Walker e a promotora Alexandra Cahill. Ela é uma boa personagem, mulher de vontade própria e espírito forte. Passa por vários perrengues já que todos os vilões vão aprendendo que ela é o amor do Walker e visam a coitada. Só não gosto mais dela ainda, porque na maioria das vezes a Alex fica sem ação só esperando ele chegar para salvá-la.

E aí temos os coadjuvantes, em especial C.D. Parker, dono do bar que todos frequentam e ranger aposentado que sai em missão como apoio do Walker e do Trivette de vez-em-quase-sempre. Ele é um senhorzinho muito fofo e divertido. (Não que ele fosse aceitar ser chamado de senhorzinho. kkk)

Além do trio central, D.C. Parker e dois Rangers que entram nas últimas temporadas.

Sobre os coadjuvantes tem um ponto que eu exalto até a sétima ou é oitava temporada, agora não lembro exatamente quando sumiram dois que eu adorava e fiquei chateada. Até esse ponto, os roteiristas traziam de volta determinados coadjuvantes que tinham tido um papel interessante e que encaixavam em determinado novo plot, tiveram dois que se tornaram meio que regulares por quase uma temporada e sumiram do nada. Puft! Praticamente todos os coadjuvantes que apareciam de vez em quando tiveram explicação ao serem tirados da história, mas o Carlos Sandoval e o Trent Malloy simplesmente foram cortados sem futura menção.

Tirando essa chateação e os momentos “meu senhor, que viagem foi essa??”, foi divertido rever a série. Ok, devo assumir que a maioria das piores viagens me fez rir. Não vou indicar, porque é bem difícil encontrar mesmo, mas eu acho que a Netflix podia procurar e disponibilizar. Deve ter mais gente que conhece Walker, Texas Ranger além de mim. rsrs

Segundo umas pesquisas que eu fiz, tem uns filmes relacionados à série, ou protagonizados pelo Chuck como Walker pelo menos, mas desses eu não fui atrás.

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