#105: Floresta dos Corvos - Andrew Peters

, em segunda-feira, 22 de outubro de 2012 ,

Editora: Intrínseca
Páginas: 384
Ano: 2012

Sinopse (Skoob):
Ark vive no alto das últimas árvores que restam no mundo. E, já que mesmo em um país suspenso como Arborium alguém precisa desentupir os canos, ele tem uma profissão: aprendiz de encanador. É enquanto está ocupado com o vaso sanitário de um político poderoso que o garoto se torna testemunha de algo que vai mudar sua vida. Sem querer, Ark entreouve a conversa de conspiradores que pretendem destruir seu país.
Uma perversa enviada de Maw, o império inimigo, feito de vidro e metal, planeja tomar as ricas árvores de Arborium e transformá-las em matéria-prima, fazendo de seu povo, os pacíficos dendrianos, nada mais que escravos de seu plano maligno.
Flagrado, Ark precisa fugir para não ser morto, e terá de percorrer o gigantesco arvoredo e chegar à sombria Floresta dos Corvos, onde talvez esteja sua única chance de proteger seus amigos e seu lar.


Infanto-juvenil fantástico com personagens adolescentes que se envolvem sem querer numa trama de dominação mundial e precisam salvar o mundo sem o apoio dos adultos é o meu tipo de livro preferido e Floresta dos Corvos é exatamente assim, mas faltou alguma coisa na história que me fizesse adorá-la!
Eu gostei, realmente. A história criada por Andrew Peters é envolvente e uma verdadeira aula de ecologia e de cuidados com a natureza. De como ela pode ser agredida e como pode se defender. Mostra também que, muitas vezes, é aquela pessoa que parece insignificante que fará toda a diferença.
Afinal, Ark – o protagonista – é um garoto que trabalha num dos piores serviços imagináveis: ele desentope privadas, trabalha nos esgotos e está sempre acompanhado de um cheiro desagradável por conta de seu serviço. Mas é ele que escuta um conselheiro do rei tramando com uma mulher do país vizinho contra Arborium e se prontifica – seguindo seus princípios pessoais – a avisar o rei da conspiração.
Para isso, ele quase morre algumas vezes, enquanto escapa dos guardas do conselheiro; fica amigo de um cara com quem trabalhava e do qual tinha certo medo; descobre que um outro povo discriminado pelo seu próprio pode ser um grande aliado; e ainda toma conhecimento de sua verdadeira origem.
Não sei dizer o que faltou para me fazer adorar o livro. Ao mesmo tempo em que queria saber o que viria em seguida, não sentia dificuldade em largar o livro para fazer outras coisas, ou seja, apesar de ser uma história instigante não me manteve grudada ali.
Então o que posso dizer de concreto é que a história é muito boa e bem construída e que quem gosta de infanto-juvenil fantástico deve dar uma chance a Floresta dos Corvos e apreender um pouco mais de consciência ecológica.
Esperarei pelo segundo volume da série e lerei com certeza.

Nota: 3,8/5.


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