Resenha #38: Samantha Sweet, Executiva do Lar - Sophie Kinsella

, em quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012 ,
Editora: Record
Páginas: 510
Ano: 2011

Sinopse (Skoob):
Meu nome é Samantha, tenho 29 anos. Nunca assei um pão na vida. Não sei pregar botão. O que sei é reestruturar um contrato financeiro e economizar 30 milhões de libras para meu cliente.

Samantha Sweet é uma advogada poderosa em Londres. Trabalha dia e noite, não tem vida social e só se preocupa em ser aceita como a nova sócia do escritório. Ela está acostumada a trabalhar sob pressão, sentindo a adrenalina correr pelas veias. Até que um dia... comete uma grande mancada. Um erro tão gigantesco que pode destruir sua carreira. Samantha desmorona, foge do escritório, entra no primeiro trem que vê e vai parar no meio do nada. Ao pedir informação em uma linda mansão, é confundida com uma candidata a doméstica e lhe oferecem o emprego. Os patrões não fazem idéia de que contrataram uma advogada formada em Cambridge, com QI de 158, e que não tem a menor noção de como ligar um forno! O caos se instala quando Samantha luta com a máquina de lavar... a tábua de passar roupa... e tenta fazer cordon bleu para o jantar... Mas talvez não seja tão incapaz como doméstica quanto imagina. Talvez, com alguma ajuda, ela possa até fingir. Será que seus patrões descobrirão que sua empregada é de fato uma advogada de alto nível? Será que a antiga vida de Samantha irá alcançá-la? E, mesmo se isso acontecer, será que ela vai querer de volta? A história de uma mulher que precisa diminuir o ritmo. Encontrar-se. Apaixonar-se. E descobrir para que serve um ferro de passar...


Samantha é uma workaholic. Advogada de uma grande firma em Londres, está se preparando para ser aceita como sócia. Ela divide as horas de seu dia em frações de 6 minutos cada, e todos os momentos devem servir para uma atividade específica, importante e diferente, para que o dia possa render.
Sem feriados ou fins de semana há 7 anos, quase nenhum momento para aproveitar seu próprio aniversário, e uma família que é tão ocupada quanto ela – menos seu irmão Pete que sofreu um colapso nervoso –, Samantha vive sob pressão.
Não tem encontros amorosos, mal encontra sua melhor amiga Freya, não sabe cozinhar ou limpar ou passar ou que quer que tenha haver com cuidados de uma casa.
Então ela chega ao escritório no dia seguinte ao de seu aniversário – o qual passou sozinha trabalhando – e descobre que deu uma mancada. Seu primeiro erro. E ela perde 50 milhões de libras do banco que representava quando uma outra empresa vai à falência.
No limite de seus nervos, Sam sai do escritório, anda por algum tempo e embarca em um trem sem nem mesmo saber para onde ele vai. Desce em uma pequena cidade, com a cabeça estourando de dor, tonta e exausta. Chega a uma mansão e resolve pedir ajuda, então é confundida com uma candidata a empregada doméstica e termina por ser admitida pelos Geigers.
No dia seguinte, Samantha não sabe o que fazer para sair daquela enrascada e ainda descobre que foi demitida, assim, resolve ficar em Gloucester e seguir com o novo emprego.
Na primeira semana, ela dá um jeito de encomendar as coisas que precisa fazer e comprar outras iguais as que estragou. Então, Nathaniel – o jardineiro – resolve ajudá-la e a apresenta a sua mãe, Iris, que ensina tudo que Samantha precisa saber para ser uma boa empregada.
É a primeira vez, desde os 12 anos, que Sam sabe o que é um fim de semana sem nada para fazer, trabalho terminado cedo nos dias de semana, e ela precisa se redescobrir, entender o que fará com todo esse tempo livre.
Ela está finalmente vivendo, e, depois de descobrir uma conspiração no escritório de advocacia em que trabalhava, se vê dividida entre uma nova oportunidade no mundo jurídico e sua nova vida.

Li boa parte desse livro durante a madrugada e tive que me segurar muito para não gargalhar em alguns momentos. Samantha é muito atrapalhada e comete muitos erros, como por roupas brancas e coloridas na máquina de lavar. Ela chega a fazer uma mecha de cabelo descolorido, durante um incidente com a água sanitária.
Sam se apega aos seus patrões, mesmo sabendo que Trish é uma mulher não tão inteligente e muito ligada ao seu mundo de glamour. Até ajuda Eddie sem ele saber que está sendo aconselhado por uma ótima advogada.
Foi uma leitura rápida e muito gostosa, fluida. Uma história doce, como o sobrenome da personagem principal, que tenta mostrar que nem sempre o ótimo desempenho profissional nos faz felizes.

Nota: 5/5 e foi para os favoritos.

Camila Araújo

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