Resenha #16: O Trono de Fogo - As Crônicas dos Kane - Rick Riordan

, em terça-feira, 29 de novembro de 2011 ,
Editora: Intrínseca
Páginas: 398
Ano: 2011

Sinopse (do Skoob):
Os deuses do Egito Antigo foram libertados, e desde então Carter Kane e sua irmã, Sadie, vivem mergulhados em problemas. Descendentes da Casa da Vida, ordem secreta que remonta à época dos faraós, os dois têm poderes especiais, mas ainda não os dominam por completo – refugiados na Casa do Brooklin, local de aprendizado para novos magos, eles correm contra o tempo. Seu inimigo mais ameaçador, Apófis, está se erguendo, e em poucos dias o mundo terá um final trágico. Para terem alguma chance de derrotar as forças do caos, precisarão da ajuda de Rá, o deus sol. Despertá-lo não será fácil: nenhum mago jamais conseguiu. Carter e Sadie terão de rodar o mundo em busca das três partes do Livro de Rá, para só então começarem a decifrar seus encantamentos. E, é claro, ninguém faz ideia de onde está o deus.


O Trono de Fogo é a continuação d’As Crônicas dos Kane. A história começa no livro A Pirâmide Vermelha, que a resenha saiu na terça passada - escrita pelo Luís Henrique.

“Se você não ouviu nossa primeira gravação, então... muito prazer: os deuses egípcios estão circulando no mundo moderno; um grupo de magos chamado Casa da Vida está tentando detê-los; todo mundo me odeia e odeia Sadie; e uma serpente enorme está prestes a engolir o Sol e destruir o mundo.
Pág. 11”

É! A situação de Carter e Sadie nessa nova fase da aventura deles não está nada fácil. Eles tem que reunir as três partes do Livro de Rá e ainda estão administrando a Casa do Brooklyn e ensinando os novos magos que recrutaram há poucos meses.
Os Kane têm exatos 5 dias para achar todas as partes do Livro, uni-las e descobrir como usá-las para salvar o mundo da destruição. E, para variar, o primeiro lugar onde devem procurar é o Museu do Brooklyn – sim, aquele que foi detonado no primeiro livro – e adivinhem o que aconteceu lá? Eles incendeiam o Museu.
Para roubar coletar o primeiro tesouro, Carter e Sadie contam com a ajuda de Jaz e Walt, dois dos jovens magos. Jaz tem talento com magias de cura e ajuda sempre que pode. Walt foi o primeiro a chegar nas Casa do Brooklyn e é um produtor de amuletos.
Algumas figuras estão de volta: Bastet – a deusa gata que cuida dos Kane, Amós – o tio deles recuperado; e Kuhfu – o babuíno. Além deles, vemos também Filipe da Macedônia, Anúbis, Osíris/Julian, Set, Desjardins e Ruby. Se você não sabe quem são esses é bom dar uma lida no Pirâmide Vermelha.
Agora a Casa do Brooklyn é ocupada por 20 magos adolescentes. Além dos quatro já citados, alguns outros são: Felix – o caçula, Julian – de pés grandes, Alyssa, Sean – irlandês, e Cleo – brasileira.
Carter e Sadie estão mais unidos, mas ainda enfrentam alguns problemas de confiança entre si. Então continuam a fazer coisas escondidas e a se separarem, mas no fim se unem novamente.
Alguns dos novos desafios que os Kane enfrentam são Vladimir Menshikov – da Casa da Vida, Nekhbet – a deusa abutre, Babi – um babuíno gigante. E Apófis, é claro, o senhor do Caos, que quer engolir o Sol.

As missões obrigam Bastet a se afastar de seus protegidos, então ela chama um amigo que lhe deve um favor. Esse amigo é hilário! Um dos meus personagens preferidos nesse volume.
Sadie ainda é uma garota sarcástica e independente. Carter continua sabe-tudo. E eles se ajudam mesmo quando não querem ou quando estão brigados. E eu ri um bocado das interrupções de um na parte do outro durante a narração da história.
Os desafios estão cada vez maiores e o que há a perder também. Então os garotos se dispõem a acordar Rá para que ele possa enfrentar Apófis. Será que esse plano vai dar certo? Não posso dizer, portanto, leiam e descubram!

Nota: 4,8/5. (só porque não é perfeito. ^^)

Camila Araújo

Nenhum comentário :

Postar um comentário