Resenha #12: A Fera - Alex Flinn

, em terça-feira, 1 de novembro de 2011 ,
Editora: Galera Record
Ano: 2011

Sinopse (Skoob):
Eu sou uma fera. Uma fera. Não exatamente um lobo, ou um urso, um gorila ou um cão, mas uma terrível criatura que anda em duas patas — uma criatura com dentes e garras e pelos surgindo de cada poro de minha pele. Sou um monstro. Você acha que estou falando de contos de fada? De jeito nenhum. O lugar é Nova York. O momento é agora. Não sofro de uma deformidade ou uma doença. E vou ficar dessa forma para sempre — destruído —, a não ser que possa quebrar o feitiço. Sim, o feitiço, aquele que a bruxa da minha aula de inglês lançou sobre mim. Por que ela me transformou em uma besta que se esconde durante o dia e rasteja à noite? Vou lhe contar. Vou lhe contar como eu costumava ser Kyle Kingsbury, o cara que você gostaria de ser, com dinheiro, beleza e uma vida perfeita. E aí vou contar como me tornei... a fera. Alex Flinn adora contos de fada e fez suas duas filhas aguentarem dezenas de versões de A Bela e a Fera enquanto escrevia este livro... E aí perguntou a elas como uma fera agiria para encontrar uma garota em Nova York. É autora de outros cinco livros, vencedores de vários prêmios norte-americanos. Ela mora em Miami.


Kyle Kingsbury é o sonho de qualquer garota. Lindo, popular e rico. Devido sua criação nobre – com toda pompa e holofotes apontados em sua direção desde que nasceu – Kyle não se importa com as outras pessoas, é extremamente egoísta e mimado, tirando proveito daqueles alunos “escória”, sentou no grande trono de “príncipe” – às avessas – e reina junto a sua (insuportável) namorada patricinha Sloane Hagen.
Lindy Owens é nossa “Bela” do conto – bonita não pelo físico, mas por seu “eu” interior. É uma estudante bolsista, humilde e simples, tem sua existência “apagada” por ser pobre e dedicada aos estudos.
Kyle pede para Magda – empregada da mansão Kingsbury – comprar uma orquídea, flor que combina com o vestido da namorada, por acidente, a empregada compra errado. Kyle passa um sermão em Magda, leva a rosa branca, mesmo a contra gosto e entrega a Sloane. A patricinha faz o maior barraco, despreza a flor e sai bufando, ignorando a presença de Kyle. Ele, sem saber o que fazer, pede desculpas a Sloane e entrega a rosa à garota da entrada – que está recebendo os convidados – ela recebe a rosa com prazer e agradece a “gentileza” dele.

A narração é feita na pessoa de Kyle que muda sua personalidade depois de conhecer Kendra e ser enfeitiçado, tornando-se uma fera. Para não dar mais spoilers e instigá-los a lerem o livro, vou apontar aqui a parte que mais gostei:

“- Quero ver Lindy – digo a ele.
Mas, como já sabia que iria acontecer, só vejo o meu próprio rosto. A mágica acabou, mas seus efeitos durarão para sempre. Com certeza mágica existe no fato de eu e Lindy estarmos juntos.”
(Adrian, pág. 312)

Adrian... Quem será Adrian, né? Leiam e descubram.

Nota: 4,95/5.

Ana Letícia

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