As Crônicas de Gelo e Fogo - Livro Dois - A Fúria dos Reis

, em quinta-feira, 24 de novembro de 2011 ,
Crônicas de Gelo e Fogo – Livro Dois – A Fúria dos Reis

Continuando exatamente de onde a história para em “A Guerra dos Tronos”, o segundo livro da série traz à tona as conseqüências da morte do Rei Robert Baratheon e de Ned Stark.


Em Westeros, Robb Stark é aclamado Rei do Norte, Renly Baratheon declara-se o verdadeiro herdeiro do falecido Rei, com o apoio da poderosa Casa Tyrell, Balon Greyjoy coroa-se Rei das Ilhas de Ferro e Stannis Baratheon, o verdadeiro herdeiro, já que Joffrey não é filho de Robert, arma-se em sua fortaleza em Pedra do Dragão, com a ajuda da Sacerdotisa Vermelha, Melissandre.

Em meio ao cenário de guerra, vemos Arya tentando chegar em Winterfell e, a partir de certo ponto sobreviver, após sua fuga de Porto Real, onde Tyrion assume o posto de Mão do Rei. Sansa, por sua vez, segue cativa da Rainha Regente Cersei e nada pode fazer. Na Muralha, Jon Snow avança pela Floresta Assombrada com os irmãos da Patrulha da Noite de encontro aos Selvagens. Em Winterfell, Bran tenta conciliar sua deficiência com sua posição de Senhor. Já nas terras do Leste, Daenerys chega a Qarth com seus dragões e busca se reerguer.

Introduzindo muitos novos e ótimos personagens, como a excelente Brienne de Tarth, Fúria dos Reis desenvolve os conflitos construídos no primeiro volume da série de maneira continua, dando a impressão de que você continua lendo o mesmo livro, e não uma segunda obra, como ocorre em séries como Percy Jackson e Harry Potter, por exemplo.

Outra ocorrência importante é a adição de dois novos personagens de Ponto de Vista, Sor Davos Seaworth, fiel seguidor de Stannis, e Theon Greyjoy, herdeiro de Pyke e filho do Rei das Ilhas de Ferro, Balon Greyjoy.

O fato é que Martin conseguiu manter o excelente nível da série, ainda mantendo um ritmo de apresentação e aclimatação, deixando-nos cada vez mais íntimos de Westeros e todas as suas Casas.

A Fúria dos Reis é o prelúdio para o que pode ser considerado um divisor de águas, o Livro Três, A Tormenta de Espadas.

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